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sábado, 30 de maio de 2009
Coleção Grandes Psicólogos
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Comportamento e Neurociência
Existem assuntos extremamente interessantes e cheios de intrincadas questões. Um destes é a influência biológica no comportamento.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Notícias do Novo Enem
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Lidando com a raiva
terça-feira, 19 de maio de 2009
Como escrever melhor
Do site Efetividade.com
Não se intimide. Colocar suas idéias por escrito pode ser uma tarefa desafiadora, ainda mais quando se quer fazê-lo de forma sintética. Aceite o desafio, pois um texto curto e direto tem muito mais chance de ser lido integralmente, e o processo de escrevê-lo pode ajudar você até mesmo a refinar a sua idéia.
Primeiro sintetize mentalmente. Não saia escrevendo parágrafos a esmo, para depois se ver obrigado a amputá-los, formando um texto desconjuntado. Pare, delimite, pense nos tópicos essenciais do seu tema, coloque-os em ordem de importância, corrija excessos e ausências. Ao fim do processo, você já terá uma boa idéia do que deverá ser escrito, e em que ordem.
Deixe o título e o começo para depois. Em um texto curto, a primeira frase pode ser a mais importante, e não necessariamente precisa seguir a regra de apresentar uma síntese. Existem muitas formas de dar ao leitor uma razão para prosseguir a leitura (o texto que você está lendo, por exemplo, começou com uma pergunta que apresenta um desafio), e é mais fácil escolher a certa quando o corpo do texto já está pronto.
Seja direto. Você não precisa guardar o melhor para o final, e nem abusar de enfeites estilísticos. Bons textos curtos vão direto ao ponto, em palavras simples e vivas, com uma sequência lógica e cadenciada.
Quebre os parágrafos. Nem sempre é adequado recorrer a listas de itens, como eu fiz neste texto, mas vale a pena evitar os parágrafos longos. Em um texto organizado e bem dividido, o leitor tem maior facilidade em captar a importância e o interesse antes mesmo de começar a ler.
Escreva para o seu leitor. Parece óbvio, mas muita gente escreve sempre como se o texto fosse ser lido pelos seus professores, pelos seus desafetos ou, ainda pior, pelo Google. Saiba a quem você está se dirigindo, e use a linguagem adequada, sem jargões, sem técnicas que privilegiam indexadores em detrimento dos leitores de carne e osso, e sem exagerar na inclusão de destaques, piadas internas e espertezas verbais.
Não tente esgotar seu tema. Poucos temas podem ser esgotados em 2 páginas. Ao escrever um texto curto, mantenha o foco nos aspectos essenciais. Se necessário, referencie fontes onde há maior detalhamento, mas sem tentar reproduzi-las.
Busque o equilíbrio. Após escrever a primeira versão, compare o texto com a lista de tópicos essenciais que você identificou antes de começar. Verifique se estão todos presentes, e se você não dedicou espaço demais aos seus preferidos, em vez dos mais importantes.
Leve o leitor a concluir algo. O leitor pode até discordar de você, mas precisa terminar a leitura sabendo qual era a sua intenção - mesmo quando o texto terminar em um questionamento ou convite a reflexão.
Releia, treleia e quadrileia. Em textos curtos, todos os erros ficam mais evidentes. Revise múltiplas vezes, procure por erros de ortografia e estilo, corrija as idéias incompletas e os excessos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Lixando a poupança popular
Do Blog do Vinícius da Folha Online
Na política, o debate sobre o imposto sobre a poupança parou no populismo da oposição, que faz propaganda enganosa a respeito da mudança realizada pelo governo Lula (mudança, por sua vez, proposta às pressas, atrasada e feita quase de improviso).
A oposição está preocupada com as economia populares? Não. Não discute a remuneração do FGTS, que faz anos perde da inflação. O FGTS está encolhendo. A oposição está preocupada com o custo altíssimo das taxas de administração cobradas sobre fundos de investimento (em especial daqueles fundos nos quais os poupadores com menos dinheiro aplicam)? Não. A chacrinha sobre a mudança nas cadernetas é apenas uma picuinha oportunista que não discute a sério os problemas de remuneração da poupança (coisa que o governo federal também não faz). Enfim, estão se lixando para os problemas reais. Esse foi o tema da coluna de domingo na Folha.
Trechos:
"Fundos de investimento em renda fixa mais populares, com taxas de administração alta e rendimento pior, estão pagando mais ou menos a mesma coisa. Pode haver CPI da Petrobras. Vai haver CPI das taxas de administração dos bancos?
No ano passado, o dinheiro guardado no FGTS perdeu da inflação, como quase de costume. Quem não investiu parte do FGTS em ações da Petrobras ou da Vale tem perdido dinheiro. Desde 2003, o dinheiro parado no FGTS encolheu 3%, em termos reais. O FGTS paga apenas 3% de juros mais uma taxa chamada TR. No ano passado, isso deu menos de 5%. A inflação foi de quase 6%."
sábado, 16 de maio de 2009
CONCURSOS: TJ informa salários e destino de vagas do novo concurso
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Poupança, a pior decisão
Por Valdo Cruz do Folha Online
Pois bem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preocupado com os efeitos políticos na mudança do cálculo dos rendimentos da caderneta de poupança, pode optar pelo pior caminho. Em vez de enfrentar tecnicamente o problema, tende a tomar medidas paliativas em seu governo, deixando a resolução final para o próximo presidente. Uma decisão que contrasta com aquele presidente do primeiro mandato, que não se cansava de repetir não ter receios de tomar medidas impopulares em nome da estabilidade econômica. Agora, parece se curvar às pressões politiqueiras.
Pior ainda é que o caminho que vem sendo desenhado como preferido pelo presidente pode acabar beneficiando exatamente aquela turma que alguns petistas adoram atacar, mesmo muitos fazendo parte dessa galera: os rentistas. Isso mesmo, Lula pode isentar de alguns impostos as aplicações financeiras em fundos de investimentos. Objetivo: torná-los mais atraentes que a caderneta de poupança.
Dentro do governo, auxiliares de Lula culpam a oposição de ter transformado o caso da poupança numa bandeira política. Com isso, teria ficado impossível seguir pelo caminho mais racional. Qual seja? Acabar com aquela parcela de juros tabelados para o rendimento da caderneta de poupança. Se um dia isso fez sentido, no cenário que se desenha para o Brasil perdeu totalmente a razão de existir. Com a taxa básica de juros do Banco Central caindo, caminhando para ficar abaixo dos dois dígitos, esse rendimento tabelado trabalha contra o bom funcionamento da economia.
Bem, explicando um pouco melhor o caso, hoje a poupança rende 6% de juros garantidos todo ano, mais a variação da TR (Taxa Referencial) --calculada com base na média dos juros cobrados por bancos na negociação de CDBs. Com os juros do BC caindo, os fundos de investimentos --aplicação preferida da classe média para cima-- estão perdendo competitividade. Resultado: há o risco de uma migração de dinheiro dos fundos para a caderneta de poupança. E risco porque, nesse caso, o governo poderia ter dificuldades em rolar sua dívida, financiada pela grana dos rentistas aplicada nos fundos de investimento.
O governo deveria enfrentar de frente o caso e propor o fim dos juros tabelados de 6% anuais, deixando que cada banco ofereça a remuneração mais apropriada de acordo com as força do mercado. Mas só que a oposição disse que isso poderia representar um confisco ao estilo Fernando Collor --o que é uma grande mentira, mas na guerra política, infelizmente, tudo vale--, o suficiente para o governo Lula balançar e, pelo visto, optar pelo caminho mais fácil. Só que não o mais correto.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Congresso Virtual de Recursos Humanos
O ConviRH - Congresso Virtual de Recursos Humanos, apresentará cerca de 30 palestras virtuais, realizadas pela internet, que abordarão temáticas relevantes sobre Gestão de Pessoas:
Gestão por Competências - diversos casos reais e práticos.
Dimensão Holística - o ser humano integral, em corpo e mente.
Gestão de Talentos - como atrair, desenvolver e reter pessoas diferenciadas.
Motivação, Engajamento e Comprometimento - dicas práticas para tempos de crise.
Liderança Eficaz - novos desafios exigem uma gestão que gera resultados.
Sustentabilidade - aspectos econômicos, ambientais e sociais da gestão de pessoas.
domingo, 10 de maio de 2009
Dicas para uma boa TCC
Preocupado com o Trabalho de Conclusão de Curso?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Pergunte ao Headhunter
Gostaria de saber se headhunter é somente para executivos. Poderia indicar headhunters para área de compras? (Luiz Henrique)
Sim, os headhunters concentram seu trabalho de buscas em posições executivas. Não conheço empresas que trabalhem somente posições na área de compras. Praticamente todas atuam nesta área.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Quero contratar o serviço de um headhunter. Gostaria de saber quais vocês podem indicar em Santa Catarina e Região Sul. (Jerusa)
As principais empresas de hunting têm uma atuação geográfica bastante ampla, atuando em diferentes Estados. Entre em contato com a Talent Solution que a orientaremos.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Moro nos EUA ha 6 anos e trabalho como gerente em uma empresa na area de Trade Show. Tenho fluencia em ingles e espanhol intermediario. Estou planejando retornar ao Brasil em julho de 2009 e uma amiga que trabalha na area de RH recomendou que eu fosse para SP e nao recife, minha cidade natal. Minha experiencia no Brasil é toda na area comercial com empresas como Esso e Citibank, alem de ter adquirido uma franquia na area de comunicacao visual e gerenciado por 2 anos antes de minha vinda aos EUA. Recentemente vi uma reportagem na Voce SA sobre as oportunidades no NE do Brasil e gostaria de saber como esta o mercado no nordeste. (Luiz)
É verdade que o mercado de trabalho no Nordeste e Norte do país cresceu bastante, alguns Bancos e Redes de Varejo estão se localizando e crescendo bastante suas atividades nestas regiões. Um exemplo disso é o Banco Azteca, mexicano de origem, que localizou sua sede e lojas de varejo Elektra em Recife. Entretanto é verdade também que São Paulo continua sendo o Estado do país onde você vai encontrar as melhores oportunidades de trabalho, incluindo a área comercial.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Estilo Hands On vem a ser uma expressão idiomática da língua inglesa que quer dizer no sentido figurado, Mãos a Obra. Identifica o profissional que se envolve diretamente com a execução das atividades. Não é um profissional de ficar sentado na cadeira dando ordens. Este é o sentido da expressão que acabou identificando um estilo de envolvimento e comprometimento de um executivo com a sua atividade.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Sou engenheiro de alimentos e hoje trabalho como vendedor técnico de uma grande empresa e estou bastante satisfeito com meu emprego. Entretanto quero ascender na minha carreira e gostaria de saber o que fazer. Pensei em fazer MBA, mas não sei qual o mais adequado para meu planejamento. O que fazer? (Junior)
O setor de alimentos no Brasil é um dos mais desenvolvidos com a participação de grandes empresas nacionais e multinacionais. Procure fazer cursos de especialização neste ramo e direcione sua atenção e carreira para uma destas grandes empresas. É lá que você vai ter as oportunidades de crescimento profissional. No atacado Perdigão, Sadia e Cargill são exemplos de empresas de sucesso. No varejo Carrefour, Pão de Açúcar e Wall Mart. Muitas empresas de recrutamento e seleção possuem profissionais especializados em fazer orientação de carreiras (coaching).
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Estou prestes a me graduar em dois cursos, Administração de Empresas e Ciencias Contábeis, mas pelo tempo preciso optar por um, assim gostaria de saber qual a melhor opção para a minha carreira, já que meu foco principal é a área financeira e gestão de negócios, levando em consideração o mercado aqui em Fortaleza. (Carlos)
Acho que o melhor é se graduar primeiro em Ciências Contábeis, que lhe dará um conhecimento técnico fundamental para exercer qualquer atividade na área financeira. Posteriormente você deveria fazer Administração de Empresas, agregando conhecimento para o desempenho de funções gerenciais como Controladoria, Gerência Financeira, etc.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Qual é o melhor caminho para progredir da área funcional técnica para área gerencial executiva, ou seja, como sair de um especialista/coordenador para gerente? (Fabricio)
O bom gerente, além de ter o domínio técnico das atividades da sua especialidade, precisa ser um excelente gestor de pessoas, possuir visão estratégica, iniciativa e bom julgamento em suas tomadas de decisões. Complicado reunir tudo isto não é mesmo? Entretanto existem excelentes cursos em universidades, fundações e institutos que ajudam muito no desenvolvimento destas aptidões. Procure sempre que possível agregar estes conhecimentos através destes treinamentos. Além de uma necessária vocação natural o aprendizado de técnicas gerenciais ajudará bastante esta transformação. Agora o grande alerta : Não deixe de ser um excelente técnico para se transformar num gerente ruim!!!!!
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Como faço para saber se realmente estou conversando com um headhunter? (Marcus Vincícius)
O headhunter, ao abordar um profissional, sempre explica o motivo pelo qual o procurou e se identifica, deixando com o candidato seus dados pessoais e de sua empresa, sendo possível desta forma se verificar a veracidade das informações.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
O que é preciso fazer para cair no "radar" de um headhunter? Existe algum "caminho das pedras"? (André)
Um profissional cai no radar de um headhunter quando ele se torna um destaque na atividade que exerce. O headhunter está sempre atento às notícias do mundo corporativo. Por isso é tão importante fazer o seu marketing pessoal, mas lembre-se bem que para se destacar é preciso antes um grande esforço. Além do reconhecimento pela sua performance no dia a dia de sua empresa, procure fazer uma pós graduação, um MBA e participar de eventos/cursos relacionados com a sua profissão. Isto lhe proporcionará desenvolver uma rede de relacionamentos que o ajudará a ter maior visibilidade no mercado de trabalho. Selecione alguns headhunters e envie para eles mudanças ocorridas na sua carreira. Desta forma você os manterá atualizados e interessados no seu crescimento profissional.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Trabalho em uma empresa familiar e estou querendo entrar em uma empresa multinacional. Como faço para conseguir? (Simone)
Inscreva-se no site das empresas que você tem como alvo. Use seu network divulgando o máximo possível sua intenção de trocar de emprego. Aperfeiçoe seu ingles. A fluência neste idioma faz diferença no momento da escolha.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Gostaria de saber se hoje em dia ainda é eficiente a procura de emprego “batendo de porta em porta nas empresas”. Tenho meu CV em agencias de RH, porem a eficiencia não tem sido boa. Algumas pessoas aconselham a ir diretamente nas empresas com o CV debaixo do braço. Eu acredito que o CV não passará da portaria e se chegar ao RH ficará esquecido numa gaveta ou até mesmo pro lixo. Estou certo? (Rodrigo)
Não vai pro lixo não!!! É claro que você leva uma vantagem se tiver um relacionamento de amizade com algum funcionário da empresa que possa fazer sua indicação para a área de Recursos Humanos. Ter alguém que possa nos recomendar é sempre muito bom. O que é mais comum hoje em dia é o envio de curriculo para os sites de RH das empresas. Voce passa a fazer parte do Banco de dados que é consultado sempre que surge uma oportunidade compatível com a sua experência profissional. Importante também manter os seus dados sempre atualizados.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Gostaria de saber como as empresas enxergam hoje uma graduação a distância, reconhecida e com um conceito MB no MEC? (Cauê)
Apesar de ser ainda uma modalidade de graduação nova, o que vai ser avaliado é mesmo o nivel de qualificação da instituição de ensino assim como o seu conceito.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Ocupo um cargo de gerência num banco de varejo, estou a procura de uma nova oportunidade profissional faz um bom tempo. Noto que existe uma certa resistência do RH das empresas em relação a ex-funcionários de instituições financeiras, isto procede? (Marcelo)
O mercado financeiro no Brasil está encolhendo com a série de fusões e aquisições que estão acontecendo. Não sinto esta resistência a que voce se refere por parte das áreas de Recursos Humanos das empresas. Pelo contrário, o profissional de mercado financeiro é visto como um profissional versátil e com bom jogo de cintura para enfrentar desafios. A sua experiência em varejo será muito útil para as empresas de serviços onde a entrega de produtos e a capacidade de relacionamento com clientes é fator de sucesso.Vendas, Atendimento, Produtos e Marketing são funções onde você pode se sobressair.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Quero saber como um headhunter vê a questão da idade em um candidato. Sai há um mês de uma financeira multinacional com o cargo de gerente regional e tenho 49 anos, e com larga experiencia em gerenciamento de equipes e implantações de projetos na área financeira varejo. (Gilson)
Acho que o mercado brasileiro de trabalho já superou este preconceito da idade. O que importa mesmo para as empresas é de que forma você desempenha a sua função. Dinamismo, iniciativa, senso de urgência e muita disposição é o que faz a diferença. Conheço profissionais em idade madura que dão de dez em muitos jovens.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Moro na Alemanha. Estou aqui há 8 meses, frequentando uma boa escola de idiomas e a procura de um trabalho. Sou graduada pela PUC em Adm. de Empresas e MBA pela FGV em Comercio Internacional. Estou procurando algum headhunter no Brasil ou na Europa para me recolocar. Como identificar estes profissionais? (Miriam)
Tanto na Europa como no Brasil existem empresas de colocação de profissionais bastante sérias e profissionais. Aqui no Brasil a Talent Solution é uma delas. Entre no site e conheça um pouco mais sobre o trabalho: www.talentsolution.com.br
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Hoje tenho 31 anos. Por eu ter trabalhado somente com micros e pequenas empresas, quais minhas chances de conseguir entrar em uma grande empresa? (Marcio)
Marcio, suas chances são as mesmas de qualquer outro profissional.O que realmente vai influir é se você possui a capacitação profissional requerida pela grande empresa para o exercício da função. Claro que leva um tempo para você se adaptar à cultura organizacional da empresa maior. Muito provávelmente ela é mais estruturada com políticas, normas e procedimentos bem definidos.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
METÁFORA: A Galinha
Numa granja uma galinha se destacava entre todas as outras por sua coragem, espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria.
O dono, porém, não apreciava estas qualidades e estava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando as outras, que achavam bonito este modo de ser e já a estavam copiando.
Um dia o dono fincou um bambu no meio do campo, arrumou um barbante de aproximadamente 2 metros e amarrou a galinha a ele. Desse modo, de repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a exatamente onde o barbante lhe permitia chegar. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. Dia após dia acontecia o mesmo. De tanto andar nesse círculo, a grama que era verde foi desaparecendo e ficou somente terra. Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro só terra.
Depois de um tempo o dono se compadeceu da ave, pois ela que era tão inquieta e audaciosa, havia se tornado uma pacata figura. Então cortou o barbante que a prendia pelo pé e a deixou solta.
Agora estava livre, o horizonte seria limite, poderia ir onde quisesse. Mas, estranhamente, a galinha mesmo solta, não ultrapassava o limite que ela própria havia feito. Só ciscava e andava dentro do círculo, seu limite imaginário. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se "aventurar" a ir até lá. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu.
Quem sabe esta história traz à memória a vida de algum conhecido. Nasce livre, tendo somente seus desejos como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos seus pés fiquem presos a um chão que se torna habitual pela rotina. Olha para além do limite, que ele mesmo cria, com grande desejo e alimentando fantasias a respeito do que lá possa haver. Mas não tem a coragem para sair e enfrentar o que é desconhecido. Diz: "Sempre se fez assim, para que mudar? Ou meu avô, meu pai sempre fizeram assim, como eu iria mudar agora?"
Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem de ir à frente e tentar algo novo que seja capaz de tirá-las daquela situação. Admiram que tem a ousadia de recomeçar, porém, eles próprios, queixando-se e lamentando-se, buscam algum culpado e vão ficando no lugar, dentro do limite o qual só existe na sua imaginação.
As características do mercado sempre foram coroar com o reconhecimento aqueles que inovam, criam ou provocam situações que chamem a atenção. O segredo do sucesso está na criatividade. Criar significa pôr em prática alguma coisa que não existe. Arriscar significa correr risco de perdas. Isto é fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
CRISE! Brasil: tá frio ou tá quente?
Do Blog do Vinícius da Folha Online
A economia está saindo do fundo do poço? A brasileira parece que está. Pelo menos do poço em que fomos metidos em dezembro. Mas estamos saindo do poço como aqueles personagens de filme de terror: subindo muito devagar, suando, nos agarrando às pedras com as unhas, num lugar cheio de escorpiões, e levando uns tombos. Abaixo, um "tá frio, tá quente" do dia de hoje.
- Minério da Vale: cai muito. A produção de minério de ferro da Vale caiu 37,1% no primeiro trimestre de 2009 (em relação ao primeiro de 2008). A empresa fechou algumas minas menos produtivas.
- Indústria paulista: maior recessão desde 2003. A atividade da indústria paulista caiu 13,1% em março de 2009, diante de março de 2008. Em relação a fevereiro, subiu um tico, 0,5%. São os dados do Indicador de Atividade Industrial da Fiesp, divulgados hoje. No primeiro trimestre de 2008, queda de 14,9% em relação ao início de 2008, o pior número desde 2003, quando a série começou. O indicador acumulado em 12 meses é de baixa de 1,7%,. Ou seja, se o "ano" tivesse terminado em março, a indústria teria encolhido 1,7% em São Paulo. O Nuci, o nível de utilização da capacidade instalada, caiu de fevereiro para março, de 77,6% em fevereiro para 76,7% em março. As fábricas estão bem ociosas. Em março de 2008, o Nuci estava em 82,7%. De bom, o índice de expectativas, o Sensor, ficou no azul no início de abril.
- Gás: subiu "na margem", vazou todo, no ano. O consumo de gás natural subiu 3% de fevereiro para março. Bom? Bem, melhor do que nada. Mas caiu 32,5%, se comparado março de 2009 a março de 2008. Muito ruim.
- Crédito e vendas: meio cheio, muito vazio: as consultas aos serviços de proteção ao crédito do país caíram 5,5% (março de 2009 contra março de 2008), segundo dados da Rede Nacional de Informações ao Crédito (Renic), divulgado hoje pela Associação Comercial de São Paulo. O indicador mensal, de fevereiro para março, melhorou bem, com alta de 19,7%, mas é volátil demais para ser levado ao pé da letra. No caso da comparação trimestre x trimestre, a queda foi de 12,4% ante o início de 2008.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Artigo da Segunda: Como Lidar com Pessoas Difíceis

Traduzido e adaptado do site The Simple Dollar by Thiago Ribeiro
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Como fazer quando você tem que tratar diariamente com pessoas estúpidas, irracionais e abusadas, especialmente quando elas estão em posição de autoridade e tem certo grau de controle sobre a sua vida?
Nunca encontrei uma pessoa totalmente racional. Nossa habilidade de guardar e processar informação é muito imperfeita para tanto. O livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman descreve pessoas diagnosticadas com alexemia, a condição mediante a qual as pessoas ou não sentem emoções ou são completamente desligadas delas. A conclusão mais lógica seria achar que estas pessoas são super-racionais, mas não, elas não são. Elas não conseguem viver em sociedade, pois não tem o contexto emocional para decidir o que é importante. Não conseguem distinguir se ganhar dez centavos é tão importante quanto ganhar milhões de reais. Elas irão gastar horas em tarefas triviais, como decidir qual é a melhor hora para marcar o médico.
Nossas emoções são parte importante na "lógica" da decisão -- nós "sentimos" a diferença entre o que é relevante e o que não é.
Bem... e lidando com pessoas difíceis...
Não deixei de ser presenteado com este desafio, embora tenha sido empregado somente por seis meses em minha vida; pois estas pessoas estão em todos os lugares!
Tenho ainda que lidar com este tipo de pessoa nos meus negócios, com inquilinos, clientes, etc. Mas essas pessoas raramente chegam a mim porque eu lido com elas em dois níveis:
1) Conta-se a história que Buda foi verbalmente atacado por um homem. Este chegou até ele e começou a insultá-lo. Mas Buda assentou-se calmamente. Então o homem perguntou ao mestre porque ele havia falhado em retrucar aos insultos e ao abuso. Buda respondeu, "Se alguém te oferece um presente, e você o recusa, a quem o presente pertence?" Se alguém é irracional, abusado, você pode mentalmente recusar o "presente".
Deixe a pessoa manter para si mesma a ira e a insanidade, e não se deixe afetar. Você vai precisar de prática, mas há muitas técnicas de visualização (Outros artigos sobre técnicas de visualização em breve) que podem te ajudar. Eu normalmente visualizo a ira como uma energia vermelha que rebate em mim ou passa através de mim e simplesmente retorna à sua fonte. Esta é a mensagem que mando para que o meu subconsciente saiba que a ira pertence completamente à outra pessoa. Isto me ajuda a driblar a manipulação que ela está tentando fazer em meu estado emocional e funciona muito bem. Eu nunca perco a cabeça a não ser que eu tenha alguma razão específica. Outro pensamento importante é lembrar que a ação daquela pessoa se deve a falta de amor e alegria na vida dela.
2) Agora que você tem as emoções sob controle, ainda tem que lidar com os resultados das ações da outra pessoa que o afetam diretamente. Às vezes só o primeiro passo é suficiente, o que fazer quando não o são?
Você precisará agir e tomar o controle sobre a situação. Neste caso, eu uso minha lógica e inteligência para decidir o que fazer a partir das situações específicas. É como jogar xadrez -- se você sabe jogar, é necessário refletir sobre a reação do outro. Normalmente, mesmo pessoas ferinas e irracionais tem um comportamento previsível se você sabe um pouquinho sobre elas. Use o que você sabe para antecipar as respostas e para saber como lidar com os vários resultados possíveis. Sua informação pode ser imperfeita, mas faça o melhor que você puder. Pense nisto como um exercício de Risk Management (Gerenciamento de Risco). Aqui estão algumas ações:
- Remova a pessoa de sua vida. Parece um pouco extremo, mas algumas vezes é a melhor opção. Se o proprietário de quem você é inquilino é realmente ruim, considere mudar. Se o seu chefe ou os colegas em geral são terríveis, deixe o emprego.
- Confronte diretamente a pessoa com o comportamento dela. Levante a bandeira dos seus princípios e do que é aceitável ou não em sua vida. Esta estratégia é a minha predileta, mas muitos não ficam confortáveis com ela. A vantagem desta abordagem é que você vai parar de jogar joguinhos e deixar claro o que você exatamente espera da outra pessoa. Esta seria minha decisão com um chefe difícil -- simplesmente colocar sobre a mesa o que está acontecendo, explicar porque certas coisas não são mais toleráveis para mim e detalhar o que eu quero ver acontecer. A outra pessoa pode recusar as suas demandas, mas ao menos vai saber o que você defende e vai decidir levando isto em conta. Faça uma linha e, se a outra pessoa cruzá-la, você saberá que é abuso intencional.
- Utilize o condicionamento comportamental. Conheço uma equipe de trabalho que utilizou esta estratégia com seu chefe. Eles condicionaram-no a ser encorajador e assertivo. Ir até o chefe e confrontá-lo não funcionou, então eles trabalharam juntos para condicioná-lo comportamentalmente. Eles pararam de recompensar o comportamento negativo dele e reforçaram os seus comportamentos positivos. Quando ele era abusivo, era ignorado, ou os funcionários diziam: "Você está querendo nos manipular através de abuso verbal?" Eles sempre reagiam quando o chefe estava sendo abusivo, mas quando ele era encorajador, mesmo que só um pouquinho, como quando ele dizia "bom trabalho" ou "obrigado", eles não deixavam de reforçá-lo com elogios e agradecimentos pela gentileza e encorajamento. Dentro de poucas semanas, o chefe havia mudado completamente. (Outros artigos sobre técnicas comportamentais em breve)
- Use sua influência. Pode ser arriscado, mas pode ser a melhor opção. Você pode precisar demitir alguém, se a questão é produtividade. Em empresas de software não é incomum um time pedir ao gerente para demitir um membro fraco da equipe que está atrapalhando o desempenho (Nota do Tradutor: Isto é difícil de se ver no Brasil!). Eu uso isto bastante quando estou lidando com pessoas difíceis nos negócios com mau comportamento intencional.
- Deixe pra lá! Infelizmente, é a melhor opção, algumas vezes, para não deixar que alguém o machuque. Deixe rolar e vá em frente!
Há questões difíceis aqui também.... As razões de você estar permitindo que essa pessoa permaneça em sua vida são realmente válidas? Por exemplo, será que dinheiro é mais importante que qualidade de vida?
Penso que as pessoas frequentemente tem dificuldade em priorizar a qualidade de vida em detrimento de outras prioridades. Nós somos ensinados a simplesmente engolir "sapos" e a tolerar um chefe difícil (e, então, morrer de infarto ou aneurisma cerebral). Quando eu era empregado, eu particularmente não gostava do meu chefe, ele agia como um idiota e não parecia ser muito brilhante. Daí eu cheguei à conclusão que se eu fosse empregado o resto da vida, haveria outros chefes como ele, e não seria interessante ficar sempre pedindo para sair. Então decidi não ser mais um empregado.
Quando trabalhei no mercado de games, encontrei desonestidade e incompetência, e foi muito comum sentir que seria difícil continuar naquele tipo de negócio, então passei a desenvolver games independentemente.
Estou começando a dar palestras, tenho tido excelentes experiências e estou muito feliz neste caminho também.
Parece que diferentes tipos de carreiras atraem diferentes tipos de pessoas, e alguns negócios parecem que atraem mais idiotas do que outros. Você não é obrigado a trabalhar em um matadouro. Você pode pensar que deve lidar com um chefe difícil, mas não é verdade! Você não pode controlar tudo, ao contrário, em muitos casos, você tem controle suficiente para evitar se deparar com este tipo de pessoa. Só porque todo mundo ao redor tolera um chefe abusado, não significa que você também deve tolerá-lo.
sábado, 2 de maio de 2009
A vitória de Fausto De Sanctis
Do Blog do Kennedy Alencar da Folha Online
A absolvição do juiz Fausto De Sanctis da acusação de suposta desobediência ao STF (Supremo Tribunal Federal) é uma boa notícia para a democracia. Manteve a independência de um magistrado da primeira instância da Justiça Federal em relação ao Supremo. Isso não é pouca coisa.
Titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, onde tramitam casos cabeludos de crimes do colarinho branco, De Sanctis tem agido de acordo com as suas convicções. É ótimo que ele possa continuar trabalhando assim.
Isso não significa concordar com as decisões do juiz. No entanto, se a independência de De Sanctis tivesse sido castrada, abrir-se-ia um precedente muito perigoso. Qual era a acusação? Suposta desobediência ao STF.
Ora, as instâncias superiores da Justiça estão aí para reformar, para corrigir decisões. Mas não podem se tornar bedéis de juízes de primeira instância. De Sanctis apenas ousou entender diferente dos ministros da mais alta corte de Justiça do Brasil.
Das duas acusações de desobediência ao STF, a mais polêmica era a decisão de mandar prender pela segunda vez o banqueiro Daniel Dantas, alvo da Operação Satiagraha, da PF (Polícia Federal). O juiz avaliou que havia nova prova a justificar nova prisão: emissário de Dantas tentara corromper um delegado federal.
O presidente do STF, Gilmar Mendes, num procedimento criticado por juristas, suprimiu instâncias e concedeu habeas corpus a Dantas. Mendes interpretou a decisão de De Sanctis como tentativa de afronta, pois o ministro já havia mandado soltar o banqueiro pouco antes.
A decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, que julgou as acusações contra De Sanctis, sustenta a posição do juiz em relação ao segundo habeas corpus.
Homem de convicções, Mendes agiu de acordo com sua consciência, contrariando a maré. É algo meritório. Mas Mendes não é o dono do Judiciário brasileiro. Ele não pode enquadrar magistrados de outras instâncias. Repetindo: a vitória de Fausto De Sanctis é excelente democracia.
Como é pedagógico o choque entre as convicções de De Sanctis e de Mendes. Esses conflitos, mediados pelas instituições, são boas dores da democracia. Dores que a fortalecem. Dores que nos ajudam a ser mais tolerantes. A pensar antes de acusar e a não imputar a juízes e ministros interesses obscuros em suas decisões. Às vezes, é preciso repetir o óbvio ululante: as pessoas têm convicções. Ainda bem.