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sábado, 30 de maio de 2009
Coleção Grandes Psicólogos
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Notícias do Novo Enem
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Lidando com a raiva
terça-feira, 19 de maio de 2009
Como escrever melhor
Do site Efetividade.com
Não se intimide. Colocar suas idéias por escrito pode ser uma tarefa desafiadora, ainda mais quando se quer fazê-lo de forma sintética. Aceite o desafio, pois um texto curto e direto tem muito mais chance de ser lido integralmente, e o processo de escrevê-lo pode ajudar você até mesmo a refinar a sua idéia.
Primeiro sintetize mentalmente. Não saia escrevendo parágrafos a esmo, para depois se ver obrigado a amputá-los, formando um texto desconjuntado. Pare, delimite, pense nos tópicos essenciais do seu tema, coloque-os em ordem de importância, corrija excessos e ausências. Ao fim do processo, você já terá uma boa idéia do que deverá ser escrito, e em que ordem.
Deixe o título e o começo para depois. Em um texto curto, a primeira frase pode ser a mais importante, e não necessariamente precisa seguir a regra de apresentar uma síntese. Existem muitas formas de dar ao leitor uma razão para prosseguir a leitura (o texto que você está lendo, por exemplo, começou com uma pergunta que apresenta um desafio), e é mais fácil escolher a certa quando o corpo do texto já está pronto.
Seja direto. Você não precisa guardar o melhor para o final, e nem abusar de enfeites estilísticos. Bons textos curtos vão direto ao ponto, em palavras simples e vivas, com uma sequência lógica e cadenciada.
Quebre os parágrafos. Nem sempre é adequado recorrer a listas de itens, como eu fiz neste texto, mas vale a pena evitar os parágrafos longos. Em um texto organizado e bem dividido, o leitor tem maior facilidade em captar a importância e o interesse antes mesmo de começar a ler.
Escreva para o seu leitor. Parece óbvio, mas muita gente escreve sempre como se o texto fosse ser lido pelos seus professores, pelos seus desafetos ou, ainda pior, pelo Google. Saiba a quem você está se dirigindo, e use a linguagem adequada, sem jargões, sem técnicas que privilegiam indexadores em detrimento dos leitores de carne e osso, e sem exagerar na inclusão de destaques, piadas internas e espertezas verbais.
Não tente esgotar seu tema. Poucos temas podem ser esgotados em 2 páginas. Ao escrever um texto curto, mantenha o foco nos aspectos essenciais. Se necessário, referencie fontes onde há maior detalhamento, mas sem tentar reproduzi-las.
Busque o equilíbrio. Após escrever a primeira versão, compare o texto com a lista de tópicos essenciais que você identificou antes de começar. Verifique se estão todos presentes, e se você não dedicou espaço demais aos seus preferidos, em vez dos mais importantes.
Leve o leitor a concluir algo. O leitor pode até discordar de você, mas precisa terminar a leitura sabendo qual era a sua intenção - mesmo quando o texto terminar em um questionamento ou convite a reflexão.
Releia, treleia e quadrileia. Em textos curtos, todos os erros ficam mais evidentes. Revise múltiplas vezes, procure por erros de ortografia e estilo, corrija as idéias incompletas e os excessos.
domingo, 10 de maio de 2009
Dicas para uma boa TCC
Preocupado com o Trabalho de Conclusão de Curso?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
METÁFORA: A Galinha
Numa granja uma galinha se destacava entre todas as outras por sua coragem, espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria.
O dono, porém, não apreciava estas qualidades e estava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando as outras, que achavam bonito este modo de ser e já a estavam copiando.
Um dia o dono fincou um bambu no meio do campo, arrumou um barbante de aproximadamente 2 metros e amarrou a galinha a ele. Desse modo, de repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a exatamente onde o barbante lhe permitia chegar. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. Dia após dia acontecia o mesmo. De tanto andar nesse círculo, a grama que era verde foi desaparecendo e ficou somente terra. Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro só terra.
Depois de um tempo o dono se compadeceu da ave, pois ela que era tão inquieta e audaciosa, havia se tornado uma pacata figura. Então cortou o barbante que a prendia pelo pé e a deixou solta.
Agora estava livre, o horizonte seria limite, poderia ir onde quisesse. Mas, estranhamente, a galinha mesmo solta, não ultrapassava o limite que ela própria havia feito. Só ciscava e andava dentro do círculo, seu limite imaginário. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se "aventurar" a ir até lá. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu.
Quem sabe esta história traz à memória a vida de algum conhecido. Nasce livre, tendo somente seus desejos como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos seus pés fiquem presos a um chão que se torna habitual pela rotina. Olha para além do limite, que ele mesmo cria, com grande desejo e alimentando fantasias a respeito do que lá possa haver. Mas não tem a coragem para sair e enfrentar o que é desconhecido. Diz: "Sempre se fez assim, para que mudar? Ou meu avô, meu pai sempre fizeram assim, como eu iria mudar agora?"
Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem de ir à frente e tentar algo novo que seja capaz de tirá-las daquela situação. Admiram que tem a ousadia de recomeçar, porém, eles próprios, queixando-se e lamentando-se, buscam algum culpado e vão ficando no lugar, dentro do limite o qual só existe na sua imaginação.
As características do mercado sempre foram coroar com o reconhecimento aqueles que inovam, criam ou provocam situações que chamem a atenção. O segredo do sucesso está na criatividade. Criar significa pôr em prática alguma coisa que não existe. Arriscar significa correr risco de perdas. Isto é fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Artigo da Segunda: Como Lidar com Pessoas Difíceis

Traduzido e adaptado do site The Simple Dollar by Thiago Ribeiro
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Como fazer quando você tem que tratar diariamente com pessoas estúpidas, irracionais e abusadas, especialmente quando elas estão em posição de autoridade e tem certo grau de controle sobre a sua vida?
Nunca encontrei uma pessoa totalmente racional. Nossa habilidade de guardar e processar informação é muito imperfeita para tanto. O livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman descreve pessoas diagnosticadas com alexemia, a condição mediante a qual as pessoas ou não sentem emoções ou são completamente desligadas delas. A conclusão mais lógica seria achar que estas pessoas são super-racionais, mas não, elas não são. Elas não conseguem viver em sociedade, pois não tem o contexto emocional para decidir o que é importante. Não conseguem distinguir se ganhar dez centavos é tão importante quanto ganhar milhões de reais. Elas irão gastar horas em tarefas triviais, como decidir qual é a melhor hora para marcar o médico.
Nossas emoções são parte importante na "lógica" da decisão -- nós "sentimos" a diferença entre o que é relevante e o que não é.
Bem... e lidando com pessoas difíceis...
Não deixei de ser presenteado com este desafio, embora tenha sido empregado somente por seis meses em minha vida; pois estas pessoas estão em todos os lugares!
Tenho ainda que lidar com este tipo de pessoa nos meus negócios, com inquilinos, clientes, etc. Mas essas pessoas raramente chegam a mim porque eu lido com elas em dois níveis:
1) Conta-se a história que Buda foi verbalmente atacado por um homem. Este chegou até ele e começou a insultá-lo. Mas Buda assentou-se calmamente. Então o homem perguntou ao mestre porque ele havia falhado em retrucar aos insultos e ao abuso. Buda respondeu, "Se alguém te oferece um presente, e você o recusa, a quem o presente pertence?" Se alguém é irracional, abusado, você pode mentalmente recusar o "presente".
Deixe a pessoa manter para si mesma a ira e a insanidade, e não se deixe afetar. Você vai precisar de prática, mas há muitas técnicas de visualização (Outros artigos sobre técnicas de visualização em breve) que podem te ajudar. Eu normalmente visualizo a ira como uma energia vermelha que rebate em mim ou passa através de mim e simplesmente retorna à sua fonte. Esta é a mensagem que mando para que o meu subconsciente saiba que a ira pertence completamente à outra pessoa. Isto me ajuda a driblar a manipulação que ela está tentando fazer em meu estado emocional e funciona muito bem. Eu nunca perco a cabeça a não ser que eu tenha alguma razão específica. Outro pensamento importante é lembrar que a ação daquela pessoa se deve a falta de amor e alegria na vida dela.
2) Agora que você tem as emoções sob controle, ainda tem que lidar com os resultados das ações da outra pessoa que o afetam diretamente. Às vezes só o primeiro passo é suficiente, o que fazer quando não o são?
Você precisará agir e tomar o controle sobre a situação. Neste caso, eu uso minha lógica e inteligência para decidir o que fazer a partir das situações específicas. É como jogar xadrez -- se você sabe jogar, é necessário refletir sobre a reação do outro. Normalmente, mesmo pessoas ferinas e irracionais tem um comportamento previsível se você sabe um pouquinho sobre elas. Use o que você sabe para antecipar as respostas e para saber como lidar com os vários resultados possíveis. Sua informação pode ser imperfeita, mas faça o melhor que você puder. Pense nisto como um exercício de Risk Management (Gerenciamento de Risco). Aqui estão algumas ações:
- Remova a pessoa de sua vida. Parece um pouco extremo, mas algumas vezes é a melhor opção. Se o proprietário de quem você é inquilino é realmente ruim, considere mudar. Se o seu chefe ou os colegas em geral são terríveis, deixe o emprego.
- Confronte diretamente a pessoa com o comportamento dela. Levante a bandeira dos seus princípios e do que é aceitável ou não em sua vida. Esta estratégia é a minha predileta, mas muitos não ficam confortáveis com ela. A vantagem desta abordagem é que você vai parar de jogar joguinhos e deixar claro o que você exatamente espera da outra pessoa. Esta seria minha decisão com um chefe difícil -- simplesmente colocar sobre a mesa o que está acontecendo, explicar porque certas coisas não são mais toleráveis para mim e detalhar o que eu quero ver acontecer. A outra pessoa pode recusar as suas demandas, mas ao menos vai saber o que você defende e vai decidir levando isto em conta. Faça uma linha e, se a outra pessoa cruzá-la, você saberá que é abuso intencional.
- Utilize o condicionamento comportamental. Conheço uma equipe de trabalho que utilizou esta estratégia com seu chefe. Eles condicionaram-no a ser encorajador e assertivo. Ir até o chefe e confrontá-lo não funcionou, então eles trabalharam juntos para condicioná-lo comportamentalmente. Eles pararam de recompensar o comportamento negativo dele e reforçaram os seus comportamentos positivos. Quando ele era abusivo, era ignorado, ou os funcionários diziam: "Você está querendo nos manipular através de abuso verbal?" Eles sempre reagiam quando o chefe estava sendo abusivo, mas quando ele era encorajador, mesmo que só um pouquinho, como quando ele dizia "bom trabalho" ou "obrigado", eles não deixavam de reforçá-lo com elogios e agradecimentos pela gentileza e encorajamento. Dentro de poucas semanas, o chefe havia mudado completamente. (Outros artigos sobre técnicas comportamentais em breve)
- Use sua influência. Pode ser arriscado, mas pode ser a melhor opção. Você pode precisar demitir alguém, se a questão é produtividade. Em empresas de software não é incomum um time pedir ao gerente para demitir um membro fraco da equipe que está atrapalhando o desempenho (Nota do Tradutor: Isto é difícil de se ver no Brasil!). Eu uso isto bastante quando estou lidando com pessoas difíceis nos negócios com mau comportamento intencional.
- Deixe pra lá! Infelizmente, é a melhor opção, algumas vezes, para não deixar que alguém o machuque. Deixe rolar e vá em frente!
Há questões difíceis aqui também.... As razões de você estar permitindo que essa pessoa permaneça em sua vida são realmente válidas? Por exemplo, será que dinheiro é mais importante que qualidade de vida?
Penso que as pessoas frequentemente tem dificuldade em priorizar a qualidade de vida em detrimento de outras prioridades. Nós somos ensinados a simplesmente engolir "sapos" e a tolerar um chefe difícil (e, então, morrer de infarto ou aneurisma cerebral). Quando eu era empregado, eu particularmente não gostava do meu chefe, ele agia como um idiota e não parecia ser muito brilhante. Daí eu cheguei à conclusão que se eu fosse empregado o resto da vida, haveria outros chefes como ele, e não seria interessante ficar sempre pedindo para sair. Então decidi não ser mais um empregado.
Quando trabalhei no mercado de games, encontrei desonestidade e incompetência, e foi muito comum sentir que seria difícil continuar naquele tipo de negócio, então passei a desenvolver games independentemente.
Estou começando a dar palestras, tenho tido excelentes experiências e estou muito feliz neste caminho também.
Parece que diferentes tipos de carreiras atraem diferentes tipos de pessoas, e alguns negócios parecem que atraem mais idiotas do que outros. Você não é obrigado a trabalhar em um matadouro. Você pode pensar que deve lidar com um chefe difícil, mas não é verdade! Você não pode controlar tudo, ao contrário, em muitos casos, você tem controle suficiente para evitar se deparar com este tipo de pessoa. Só porque todo mundo ao redor tolera um chefe abusado, não significa que você também deve tolerá-lo.