sexta-feira, 30 de novembro de 2018

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE SITUAÇÕES ESPECÍFICAS: VASECTOMIA/LAQUEADURA, CIRURGIA BARIÁTRICA​ E PARA MANUSEIO DE ARMA DE FOGO​

Como é bom quando novas experiências enriquecem o aprendizado. Este Congresso deixou o trabalho de vocês um primor! Parabéns!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Neuroanatomia - Tronco Encefálico e Cerebelo

Avaliação Psicológica na Clínica Fenomenológica, Existencial e Humanista

Conteúdo denso e complexo, mas vocês deram conta! Parabéns!!!!

Avaliação Psicológica na Psicologia Escolar

Parabéns ao grupo pelo excelente trabalho!!!

Neuroanatomia - Medula Espinhal

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Avaliação Psicológica - Introdução

História e Epistemologia - O Behaviorismo de Watson

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Estudos de Personalidade - Reforço Positivo e Reforço Negativo

História e Epistemologia - O Estruturalismo na Psicologia

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

História e Epistemologia - A Psicologia Pré-Científica

História e Epistemologia - A Epistemologia da Psicologia

História e Epistemologia - Introdução

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Estudos de Personalidade - Humanismo

Estudos de Personalidade - Os Pós-freudianos

Estudos de Personalidade - Teoria dos Traços Psicológicos

Estudos de Personalidade - Precursores da Gestalt-terapia

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Neuroanatomia - Diencéfalo

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Neuroanatomia - Telencéfalo

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Depoimento da aluna Luciana Donato Primo – 1º Período de Direito



Quando o professor me convidou para escrever a respeito da minha experiência com o projeto, o trabalho e ação social desenvolvida para disciplina de Psicologia aplicada ao direito, aceite, mas depois percebi que não seria fácil abordar os aspectos a respeito de algo que envolve trabalho em equipe (pessoas com vários pontos de vistas, prioridades e vivencias diferentes umas das outras), bem desafiador.

Para realização da ação social, do trabalho e projeto escrito, optamos por divisão de tarefas e responsabilidades dentro do grupo, o que não foi nada fácil, e ainda cumprir com as metas estabelecidas pelo professor. Trabalho em grupo requer sabedoria e muita paciência, pois nem sempre conseguimos o envolvimento de todos os componentes do grupo. Felizmente, decidir colocar em prática um plano B (sempre temos que ter um) e com muita determinação conseguimos realizar um ótimo trabalho.

Não se tratava apenas de uma questão de nota e avaliação, mas de fazer o melhor, superar as expectativas. Levar informações relevantes a todos da turma. Visitei instituições e órgãos envolvidos no tema da terceira idade em Imperatriz-MA (Secretaria de Desenvolvimento Social, Casa do idoso, Lar São Francisco e o IBGE). Pesquisei informações a nível Brasil e relevantes no contexto de expectativa e estimativa de vida (o que tinha de inovador em pesquisa e reportagens dentro e fora do país), consultei leis e exemplos de vida ativa e produtiva na terceira idade. A meu ver, informações que fizessem diferença no conteúdo do que seria apresentado em sala de aula.

A ação social foi realizada dia 16 de maio, e só foi possível realiza-la com envolvimento também de várias pessoas de fora do grupo. Pessoas que abraçaram a causa com doações de alimentos, fraldas e doações de um pouco do tempo para passar uma mensagem de fé e esperança aos idosos do Lar São Francisco.

Participei como voluntária em várias ações sociais, e confesso que cada uma traz uma imensa gratidão como pessoa. Saber que naquele momento, de alguma forma tocamos e fazemos a diferença na vida das pessoas, é gratificante e nobre. Não se trata somente de ajudar, mas de se colocar no lugar do outro, ser útil, solidário e ainda envolver várias pessoas a abraçar a causa. Envolve amor ao próximo, mesmo que seja através de uma simples mensagem de conforto e carinho.

Devemos dar sempre o nosso melhor em tudo que fizermos. Pesquisar, estudar, se informar, buscar dados, visitar órgãos relacionados aos temas de trabalhos e projetos. O grande diferencial é ter conhecimento para passar informações adiante. Está aberto ao crescimento intelectual. Buscar ajuda e envolver pessoas. Ninguém consegui se sobressair sem ajuda do outro. Relacionar e manter bons contatos faz toda a diferença na nossa vida pessoal e profissional.

Foi um privilégio participar desse projeto e está engajada novamente em uma ação social. Fazer parte de algo sério e honesto para benefício do próximo, nos enche de prazer, de bondade, amor e compaixão para com a felicidade do outro.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA - Manual de elaboração de documentos escritos

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Quíron, o Curador Ferido





Na mitologia grega existe a história de Quiron, um centauro (criatura com corpo de cavalo e ombros e cabeça de homem) que era superior aos demais centauros. 
Enquanto os seus irmãos eram beberrões, indisciplinados e propensos à violência,  Quíron era inteligente, civilizado e bondoso, e célebre por seu conhecimento e habilidade com a medicina. 
Ele fora acidentalmente ferido com uma flecha envenenada lançada por Hércules. Por ser imortal, ele não faleceu por causa deste ferimento, todavia, essa ferida era incurável, e se tornou um sofrimento crônico. 
Tal situação de desconforto fez com que Quíron, a partir da sua própria dor pessoal, pudesse entender a dimensão do sofrimento daqueles que curava. Isso o transformou em um exímio curador  e o fez ser considerado o Pai das Terapias Curativas sendo chamado de Curador Ferido. 
Carl Jung se apropriou dessa imagem para dizer que um terapeuta pode ajudar na cura de pessoas, por ele mesmo ser um doente. Mais tarde, um padre chamado Henry Nouwen, escreve um livro com esse título, falando da maneira tão mística que homens e mulheres marcados por suas dores são capazes de ajudar pessoas e suas feridas no processo da cura. 
Como terapeutas precisamos encarar nossas dores e limitações, e isso nos fará olhar para o outro com empatia, compaixão, misericórdia e amor incondicional. 
Não somos blindados do sofrimento, mas podemos usar das nossas próprias dores existenciais para agir com reverência diante da dor do nosso próximo. 


Somos Curadores Feridos.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Os deslimites da palavra


Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas.

Manoel de Barros 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

sábado, 14 de abril de 2018

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Depressão Anaclítica

Em 1914, Freud estudou a “escolha narcisista do objeto”, juntamente com a escolha “anaclítica”, em cujo caso o indivíduo está em busca de alguém que venha a preencher um vazio de mãe original.

Spitz (1965) estudou, desde a década de 50, a “depressão anaclítica”, a partir da observação de bebês que, quando eram separados de suas mães, entre o sexto e o oitavo mês, apresentavam uma sintomatologia que “assemelha-se de forma impressionante aos sintomas que nos são familiares na depressão adulta”.

Bowlby (1969, p. 211), psicanalista inglês, descreveu o fenômeno do apego (“attachment”), que
 consiste na necessidade de uma vinculação afetiva entre a mãe e o bebê, anterior e independente de
 qualquer tipo de aprendizado, como o da alimentação, por exemplo. Esse autor comprovou que os bebês que precocemente foram privados de suas mães passam por uma série de três fases, as quais
ele denomina de:
a) protesto (a criança chora, esperneia e volta-se para qualquer ruído ou som que possa indicar a mãe perdida);
b) desesperança (a etimologia composta por “des” [sem] “esperança”, indica que o bebê “cansou” de esperar, sendo que esta fase é análoga ao penar do adulto);
c) retraimento (indica o desapego emocional e é correspondente à indiferença e desvalia da depressão adulta).

É interessante o fato de que se pode traçar uma equivalência entre o fenômeno de “hospitalismo”, de Spitz, o de “desapego”, de Bowlby e o da “síndrome de adaptação ao estresse”, descrita pelo fisiologista H. Selye.


A depressão anaclítica (muitas vezes denominada como “depressão essencial”) corresponde, nos casos mais graves, ao abandono de todo interesse e de todas as formas de investimento em objetivos e idéias. Há falta de motivação para continuar a viver – e até para lamentar-se –, daí, a gravidade quanto a um possível risco de suicídio.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Com medo de apresentar trabalhos, seminários? Pode ser fobia social ou timidez. Vamos conversar sobre isso?

O que é Ansiedade Social?


Ansiedade Social é um temor de situações sociais (p. ex., conversar, encontrar estranhos ou namorar/paquerar) nas quais pode ocorrer constrangimento ou há um risco de ser avaliado negativamente pelos outros. Ela está presente na timidez e na fobia social. Na intensidade da Ansiedade Social está a diferença entre timidez e fobia social.

O que é Fobia Social?


A Fobia Social é uma ansiedade social elevada e persistente que causa um sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento de um indivíduo. A fobia social é um transtorno de ansiedade que provoca na pessoa um medo de agir, comportar-se ou mostrar sintomas de ansiedade que sejam constrangedores ou humilhantes, fazendo com que ela evite situações sociais ou as suporte com bastante desconforto. Dentre os sintomas de ansiedade mais comuns do fóbico social destacam-se: rubor facial, sudorese, taquicardia, tremor das mãos ou da fala, urgência em ir ao banheiro, vomitar, nervosismo ou apenas medo.

O que é Timidez?


A Timidez é uma ansiedade social caracterizada por inibição ou passividade em situações sociais, geralmente acompanhada de alterações fisiológicas, como p. ex., desarranjo do estômago, palpitações, sudorese e rubor. É comum observar no tímido comportamentos como cautela, sossego, aversão a olhar (olhos para baixo), postura afundada e retraimento social. O tímido pode ter um empobrecimento na sua qualidade de vida e quando sua timidez é alta tem um risco aumentado de desenvolver transtornos de ansiedade como Fobia Social.

Quais as causas da Timidez e da Fobia Social?


Fatores genéticos: estudos mostram que existe uma predisposição hereditária temperamental de inibição comportamental. Esse fator deixaria as pessoas mais predispostas a desenvolver uma ansiedade social mais elevada.
Fatores psicossociais: teorias apontam que a forma que a criança se vincula emocionalmente com a mãe (apego inseguro), o estilo educativo dos cuidadores, por exemplo famílias isoladas socialmente do convívio com os outros e a relação da pessoa com os seus pares (p. ex., ser aceita ou rejeitada) vão ajudar no desenvolvimento da timidez e da fobia social.
Fatores de aprendizagem: alguns estudos apontam que o comportamento tímido surge de interações reforçadoras da predisposição biológica. Isso aconteceria a partir de um aprendizado inadequado da criança sobre si mesma e as pessoas nos seus relacionamentos interpessoais, e os seus fracassos nessas situações fariam que ela acreditasse que não é capaz de enfrentar ameaças, consolidando seu comportamento de timidez.

Tratamento da Timidez e da Fobia Social


O tratamento cognitivo-comportamental para a timidez e a fobia social objetiva mostrar a importância de enfrentar a questão o mais cedo possível e de permitir que o paciente tenha uma vida parecida com a que gostaria de ter, enfrentando seus medos e expondo-se às situações e aos mecanismos mentais que as tornam problemáticas. Em alguns casos mais graves de fobia social pode ser necessário o uso de medicação.

O protocolo de tratamento cognitivo-comportamental para a timidez e para a fobia social costuma abarcar pelo menos esses aspectos promotores de conscientização e mudança:

(a) Psicoeducação: desmistificar alguns conceitos equivocados do paciente em relação aos seus problemas e discussão sobre o modelo do tratamento;
(b) Identificação e reestruturação de crenças e pensamentos distorcidos negativamente sobre os eventos sociais vivenciados pelo paciente (o indivíduo tem a tendência a selecionar, processar e interpretar as informações sobre suas experiências sociais de forma rígida, negativa e persistente às custas de outras possibilidades de interpretação mais saudáveis, realistas e racionais);
(c) Substituição dos padrões comportamentais evitativos (comportamentos que têm a finalidade de suprimir ou reduzir a intensidade dos sintomas) por comportamentos mais adaptativos através de técnicas de enfrentamento das sensações corporais desagradáveis e das situações sociais temidas;
(d) Treinamento e desenvolvimento de habilidades sociais e interpessoais promotoras de uma maior satisfação e gratificação do paciente em relação as suas necessidades emocionais.

Texto do Psicólogo Alexandre Alves. Disponível aqui.

sábado, 31 de março de 2018

sexta-feira, 16 de março de 2018

Muitas pessoas perguntam: por que fazer terapia?

Para responder esta questão, podemos reformular esta pergunta.

“Por quem eu devo fazer terapia?”


Assim a resposta se torna simples: Por você, para você e também pela sua família, pelos que vieram antes e pelos que virão depois de você.
O processo terapêutico mais do que um processo de autoconhecimento e de autodesenvolvimento é acima de tudo uma atitude muito sábia: Cuidar da saúde mental.
Todos nós enfrentamos ao longo da vida situações e momentos difíceis, perdas, frustrações, decepções. Acontece que em algum momento a tal da vida parece que empaca. O trabalho que antes era perfeito e satisfazia todas as necessidades passa a ser um fardo, já não agrada mais. Aquele relacionamento que inicialmente atendia a todas as expectativas de repente acaba, simplesmente acaba, ou deixa de ser suficiente.
Muitas vezes acabamos por culpar tudo e todos, nos vitimizamos diante dos problemas, quando na verdade tudo está dentro de nós. Bom, pensando que temos capacidade racional para instintivamente resolver nossos próprios problemas, vamos tentando. Logo começamos a perceber que tudo na verdade não está tão bem quanto parecia estar. Para reconhecermos a necessidade de iniciar um processo de Psicoterapia, primeiramente é necessário libertar-se de qualquer prejulgamento ou preconceitos, é preciso aceitar-se como tal, reconhecer que diante dos percalços da vida cada um usa a arma que possui, e que as vezes simplesmente não temos armas nem forças para lutar.
É preciso reconhecer que todos temos nossas fraquezas, medos, inseguranças, frustrações, e que, aceitar ajuda na verdade é assumir que o fato de estar no fundo do poço não quer dizer que não vá sair de lá.
Quando estamos envolvidos por completo no problema ele se torna maior do que realmente é, nosso olhar fica condicionado a focar somente o lado negativo. Assumir fraquezas não é mesmo uma tarefa fácil, é como se retirássemos aquela máscara de fortaleza que tanto precisamos mostrar para outras pessoas. Muitas vezes parece mais fácil “empurrar para debaixo do tapete” e deixar que se resolva sozinho. A questão é que não se resolve. A dor precisa ser sentida, o choro precisa ser derramado, a fala precisa ser explorada. Falar de tudo isso e principalmente expor sentimentos quando estes estão confusos e doloridos realmente não é nada agradável. Por isso, na vida de algumas pessoas a terapia representa libertação.
Algo que até então nunca tinha sido feito, se tornou real: OLHAR PARA SI.
Podemos dizer então que este é o primeiro passo para se preparar para iniciar um processo de psicoterapia. Após iniciado o processo de Psicoterapia, é preciso que haja a entrega, a aceitação de que o Psicólogo está ali em condição de neutralidade, de imparcialidade e principalmente: sem julgamento. Muitas pessoas acreditam que o Psicólogo precisa de fato resolver os problemas.

Vivemos em um mundo imediatista, de relações superficiais e corremos contra o relógio diariamente. Parar para cuidar de nossa saúde mental talvez seja a última coisa que pensamos em meio a tantas coisas consideradas mais importantes. Não, o Psicólogo não irá resolver os problemas, mas, com certeza, irá junto com o paciente iluminar o caminho para que ele sozinho encontre a melhor maneira de lidar consigo mesmo e com as situações do dia a dia, ou até mesmo para que ele se torne uma pessoa melhor.
Sim, sempre podemos nos tornar pessoas melhores, basta querermos. Ainda existem pessoas que acreditam que fazer terapia é algo muito distante, ou ainda, algo para “loucos”. A terapia é para aquele que tem coragem de entrar em contato com um lado que ninguém vê, sentimentos guardados, mágoas, ressentimentos. É estar disposto a se entregar ao autoconhecimento, a se responsabilizar pelos próprios atos e encontrar a melhor maneira de encarar as consequências destes, é enxergar que os problemas sempre irão existir e o que muda ou ameniza um pouco é a forma como nós olhamos para ele. “É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós” (José Saramago).
Todos somos uma coleção de histórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos, estamos sempre em transformação.
 E ai surge uma nova pergunta:

 O que eu posso fazer com a terapia? 


O processo terapêutico está dividido em várias fases, e talvez a mais importante de todas seja o reconhecimento. Depois que você sabe de algo em relação à forma como você reage tudo muda.
As situações podem até ocorrer novamente, mas as possibilidades do reagir mudam. Desta forma as possibilidades são infinitas.
Somente podemos mudar algo que podemos reconhecer, e quando mudamos algo, não importando o que seja, um pensamento, sentimento, sensação, etc. Interferimos de forma inegável nos rumos da nossa vida.
Podemos passar uma vida inteira fugindo do que não queremos, ou então ir ao encontro daquilo que realmente desejamos.
Definimos assim uma nova postura perante os nossos relacionamentos e todos os outros temas que sempre farão parte da nossa vida. Se você já esta preparado para um encontro com a sua essência, este é o caminho.

Aproveite, use a abuse da Terapia.

Fonte: Resiliência Humana

quarta-feira, 7 de março de 2018

Aula de Psicometria

O slide da aula de Psicometria pode ser encontrado no link abaixo:




Fonte: Aula do Professor Dr. Ricardo Primi da Universidade São Francisco. Disponível em: http://www.labape.com.br/rprimi/Psicom2/precisao.ppt. Acesso em: 12 fev. 2018.
Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço. Fernando Pessoa , Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Lisboa: Ática. 1966. p. 93.




História da Psicologia Moderna (Português) Capa Comum – 12 jun 2014



ESTUDOS DE PERSONALIDADE - Teorias Neofreudianas

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