quinta-feira, 23 de maio de 2019

Esquemas de Reforçamento

Controle de Estímulos: O papel do Contexto

Aprendizagem pelas Consequências: O Controle Aversivo

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O Cavaleiro Preso na Armadura como Metáfora

O livro O Cavaleiro Preso na Armadura, de Robert Fischer, conta a história de um cavaleiro que se torna obstinado pelo trabalho de salvar donzelas indefesas de dragões malvados. Enquanto está no papel de cavaleiro se sente bom e valoroso, além disso, sua armadura forte, linda e brilhante o deixa mais seguro e confiante, sem nenhum medo ou emoção negativa. Sendo assim, o cavaleiro passou a se dedicar cada vez mais ao trabalho e não retirava mais sua armadura nem mesmo em casa com sua família e amigos, se tornando ausente e distante até mesmo para o filho que já não se lembrava do pai sem a armadura.
Então, por não conseguir enxergar o rosto e também os sentimentos do marido, chega um dia em que sua esposa exige que a armadura seja retirada, entretanto, ao tentar retirar a roupa de aço, o cavaleiro percebe que não consegue mais. Ao se dar conta que está preso na armadura e que perderá sua família, o cavaleiro inicia uma longa e difícil trajetória na busca da libertação. A fábula do cavaleiro preso na armadura pode simbolizar o que Jeffrey Young, autor que desenvolveu a Terapia do Esquema, chama de estratégias de enfrentamento desadaptativas. Tais estratégias são estilos de respostas comportamentais defensivas que as pessoas desenvolvem desde muito cedo em suas vidas para enfrentar emoções intensas e pesadas geradas por experiências nocivas e difíceis para uma criança.
As estratégias, geralmente aprendidas na infância e adolescência, são utilizadas para evitar o contato com o sofrimento gerado por esquemas mentais desadaptativos, ou seja, um conjunto de crenças e sensações negativas (formadas precocemente) sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre as relações. No entanto, as estratégias de enfrentamento acabam, ao longo do tempo, se tornando rígidas e disfuncionais, trazendo prejuízos e problemas para a vida do sujeito. O cavaleiro utilizava estratégias como o trabalho excessivo e a vestimenta de aço linda e brilhante para buscar um valor e força que não acreditava ter. A armadura também lhe protegia de sentir e de expressar emoções, pois isso significava fraqueza para ele. Assim como no livro, a necessidade exagerada de um comportamento defensivo acaba trazendo problemas nos relacionamentos e funcionalidade das pessoas e, desse modo, as crenças negativas são reforçadas e mantidas.
Desesperado, o personagem percorre um difícil percurso de autoconhecimento, aceitação e questionamentos que lhe permitem a libertação da armadura. É possível comparar a trajetória do cavaleiro com o processo terapêutico.
A Terapia do Esquema ajuda o paciente a identificar e modificar os esquemas desadaptativos precoces (formados na infância), bem como as estratégias de enfrentamento desadaptativas utilizadas por ele e que perpetuam problemas funcionais que se tornam um padrão de vida. À medida que o cavaleiro vai se conhecendo e entrando em contato com as suas emoções, a armadura vai se desmanchando. Ao final do livro, nosso personagem aprende uma valiosa lição: a armadura não era necessária para que ele tivesse força, valor e amor próprio.

Extraído do blog: http://wainerpsicologia.com.br/blog/?paged=3

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Aprendizagem pelas Consequências: O Reforço

O Condicionamento Reflexo

O Reflexo Inato

História do Behaviorismo

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